Dois anos depois de Batman: Arkham Asylum, a Rocksteady retorna as lúgubres ruas de Gotham City para uma nova aventura do Homem-Morcego. A desenvolvedora provou seu talento e sentiu o doce sabor do sucesso.
Agora, para poder repetir a dose, a desenvolvedora resolveu expandir a experiências. A ação continua intensa, mas dessa vez ela deixou as paredes do asilo e tomou as ruas de Gotham.
Cavaleiro de Gotham
Um dos pontos mais controversos de todo o desenvolvimento de Arkham City foi a confirmação de que o título não contará com nenhuma modalidade de jogo multiplayer. Apesar dos pedidos dos fãs a Rocksteady foi enfática e deixou claro que o foco realmente é a campanha single player e a narrativa singular.
Segundo Dax Ginn, diretor de marketing da Rocksteady, explica que isso não prejudicará nem um pouco o desempenho de Arkham City. A história é tão envolvente que o jogador não sentirá a falta do modo multiplayer.
Na verdade, essa preocupação em criar uma campanha suficientemente extensa foi a força motivadora da equipe de criação; rendendo assim um mapa cinco vezes maior do que a Ilha Arkham do jogo original. Esses desafios criativos forçaram a equipe a conceber missões e novas funcionalidades genuinamente interessantes.
A introdução do Homem-Calendário (Calendar Man) é um bom exemplo do resultado desse processo de criação. As missões referentes ao personagem são secundárias e não afeta em nada o andamento da história principal. Todavia, essas investigações estão tão integradas ao universo de Batman e a estrutura a franquia Arkham que o jogador se sentirá compelido a realizar os objetivos propostos.
Isso significa que mesmo depois de terminar a campanha principal você ainda se interessará em jogar o título novamente. Além disso, de acordo com Dax Ginn, algumas novidades ainda não anunciadas também devem expandir ainda mais o “valor” de Arkham City.
Outro aspecto muito importante de Arkham City é a forma livre da narrativa, ou seja, o estilo de jogo em mundo aberto. A equipe de desenvolvimento do jogo explica que essa característica não é acidental: você assume o papel do Batman, nada mais justo do que poder fazer o que quiser nas ruas de Gotham, ou melhor, de Arkham.
Em Arkham Asylum a estrutura narrativa era muito linear, e por mais que você pudesse desviar da campanha não havia muita liberdade. Em Arkham City as coisas são diferentes e as ruas reservam tantas aventuras quanto às missões principais.
A qualquer momento você pode ouvir uma informação importante e descobrir um novo elemento da trama. Capangas discutindo em uma viela são tão importantes para o desenrolar da história quanto as cenas de corte.
Todo esse trabalho parece estar dando resultado. O gerente de marketing da Rocksteady afirmou que os testadores oficiais da empresa — que conhecem todos os atalhos do jogo — terminaram a campanha principal em oito horas.
Se você acha isso pouco, pense que esses jogadores sabem tudo sobre o jogo e realizaram somente as missões básicas e não exploraram um centímetro do cenário que não estivesse diretamente relacionado a campanha. Portanto, imagem quem não tem a mínima idéia do que está por vir e que de quebra ainda pode se “perder” pelas ruas de Arkham.
Detetive das Trevas
Entre as principais mudanças de Arkham City está a reformulação do Detective Mode. A ferramenta de investigação e análise forense apresenta em Arkham Asylum retornam algumas mudanças.
No primeiro jogo ficou claro que, por mais interessante que fosse, o Detective Mode incorria em alguns erros. A principal reclamação referia-se ao “excesso” de informações divulgadas pela ferramenta: jogadores apressados simplesmente mantinham a ferramenta ligada o tempo todo para resolver os problemas rapidamente.
Ciente disso, a Rocksteady reformulou todo o sistema do Detective Mode. Basicamente, o esquema realmente assumirá as características de um “equipamento” do cinto de utilidades do Batman. Assim, da mesma forma que você utiliza a Batclaw ou Batarang para solucionar um problema, o Detective Mode também será utilizado brevemente, proporcionando assim uma jogabilidade mais equilibrada.
Bat-detector de artistas
Dax Ginn também confirmou que Christopher Lee (o Saruman da trilogia “O Senhor dos Anéis”) não é a voz de Hugo Strange — principal vilão do jogo. No entanto, o gerente de marketing da Rocksteady reforçou a presença de Mark Hamill (Coringa) e Kevin Conroy (Batman), além de colocar uma pulga atrás da orelha dos fãs.
Aparentemente o jogo terá outro grande talento no elenco de dublagem. Porém, Dax Ginn não revelou nome por se tratar de uma voz muito intimamente ligada ao personagem. Assim, a Rocksteady só vai divulgar o nome do ator depois de revelar o tal personagem.
A E3 2011 está chegando e Batman: Arkham City deve ser uma das estrelas do evento. Novidades quentes devem emergir da feira e aguçar ainda mais o desejo dos fãs que esperam ansiosos pelo lançamento do jogo.
Batman: Arkham City está agendado para o dia 18 de outubro e terá cópias para PC, PS3 e Xbox 360.
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